Surf com garrafas PET no Morro do Cristo, em Guaratuba

19/01/2014 20:34

O projeto

O projeto é desenvolvido pelos surfistas Jairo Lumertz e Serginho Laus. As aulas são gratuitas e fazem parte da Operação Verão do Governo do Estado. O curso dura dois dias e, no final, o participante pode testar a prancha no mar. 

 
Em Guaratuba, a programação será neste fim de semana, no sábado (18) e domingo (19), na Praia do Morro do Cristo. Em seguida, acontecerá em Matinhos, na Praia Mansa, nos dias 25 e 26 de janeiro. Na Ilha do Mel (Paranaguá), as aulas estão marcadas para os dias 28 e 29, na Praia de Encantadas, e dias 30 e 31, na Praia de Brasília. 
 
As oficinas serão realizadas em dois horários: das 9h30 às 11h30 e das 14h30 às 17h30. 
 
TEORIA E PRÁTICA - A programação é dividida em etapas e começa com uma palestra sobre educação e esporte. Em seguida, os participantes têm orientações para confeccionar a prancha com garrafas PET. Por fim, colocam em prática, na água, os ensinamentos recebidos. 
 
A participação é limitada a 50 pessoas por etapa. Crianças a partir de 10 anos podem participar acompanhadas dos pais ou responsáveis. As inscrições são feitas na hora. 
 
PRANCHA ECOLÓGICA - O projeto Prancha Ecológica - encampado pelo Instituto das Águas do Paraná, autarquia da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – foi criado pelo gaúcho Jairo Lumertz no Havaí, em 2007. Após sete anos, o surfista voltou ao Brasil e começou a difundir a técnica, que usa garrafas PET para a confecção de pranchas. 
 
Milhares de crianças já participaram da ação. Para a produção de uma prancha para uma pessoa de até 80 quilos são utilizadas 42 garrafas PET. Para confeccionar um stand up paddle, são necessárias 73 garrafas PET. 
 
“Além de passarmos conhecimentos teóricos e práticos sobre como fazer a prancha, falamos sobre a importância da preservação da natureza e das nossas praias”, conta Lumertz. “O objetivo é incentivar o surfe de forma econômica, estimular a reciclagem e propiciar que cada vez mais crianças, de todas as classes sociais, aprendam a surfar”, explica Jairo. 
 

“Queremos possibilitar a prática do surfe e conscientizar crianças sobre a importância da destinação correta dos resíduos para a qualidade de vida das atuais e futuras gerações”, afirma Laus, que é recordista mundial em surfe de pororoca - fenômeno natural que ocorre principalmente na Amazônia, quando há o encontro entre as águas de um grande rio e do oceano. 

Por que, a garrafa pet flutua?

O plástico da garrafa pet sozinho, é mais denso do que a água, então a garrafa afundaria. Entetanto, o que faz ela flutuar, é o ar dentro dela que é muito menos denso do que a água.